26 dezembro 2013

Aviso importante

Deixarei este cantinho em breve, quem quiser continuar a seguir-me, que me mande um e-mail para nina.estradadesonhos@gmail.com. Peço desculpa, e sei que vos devo uma justificação: sinto que cresci nas últimas semanas, e cresci bastante a nível mental. E este cantinho já não se identifica comigo em alguns aspetos. Outro aspeto é que eu entre para a blogosfera para me sentir bem, para o blog ser um refúgio e não um espaço onde fosse "obrigada" ou me sentisse no dever de publicar todos os dias. Nestas semanas refleti tanto nisto, e acho que preciso de (mais) uma mudança, preciso de respirar e de publicar apenas quando me apetecesse. Isto não é um adeus, como perceberam na minha frase. É sim um até já, porque não vou publicar mais neste blog, mas em breve criarei outro, e todos vocês poderão continuar a seguir-me nesta caminhada pela blogosfera. Além disso, Os Entrevistados continuarão, e Moda e Sensações hei-de fazer uma sondagem sobre ela. Vou começar de novo. Mas não prometo um dia concreto. Ficarei a par dos vossos blogs e de tudo o que vos liga a mim. Terei saudades do Estrada de Sonhos como tive do blog anterior, mas sei que é normal, aliás, tanto num como noutro cresci imenso, e eu sinto que vou crescer ainda mais. Um grande obrigada a todos vós que fizeram deste cantinho um lugar seguro e especial. Um refúgio como sempre quis. Até já.

25 dezembro 2013

Família | Diferenças

Digo-vos que tenho uma família. E isso é algo que nem todos têm. O problema é que somos "cada um para seu lado" ou temos sempre aquela tendência para pensar em nós e sermos interesseiros, digo nós, porque eu também pertenço à família, apesar de não me achar desse modo. Mas admito. A minha família não é a melhor, não é aquela que eu desejaria. Tenho 14 anos e a minha mãe continua a tratar-me como uma criança pequena. Mas tem dias que lá se lembra que eu já cresci. O meu pai implica com tudo, apesar de eu não fazer caso da maior parte das coisas que ele diz. Às vezes gosta de revelar um ou outro facto "íntimo" sobre mim, que sabe que não deve. A minha avó tem a mania das doenças, e a preferência entre os filhos é descomunal. E assim acontece também com os netos, sendo eu e a minha mãe as excluídas na maior parte das vezes, aquelas que ajudamos sempre em todos os almoços e jantares em família, aquelas que sempre ficam para o final para levantar a mesa, pratos, copos, etc. O meu avó pensa que manda em tudo, e que tem sempre razão naquilo que diz e no que faz. Mas apesar disso, é um bom avó. As minhas tias são falsas, fingidas, e a maior parte só pensa nelas mesmas. Mas nem todas. Os meus primos tentam arranjar qualquer situação para me humilhar ou envergonhar, seja por eu cantar, ou namorados, ou outra coisa qualquer. O meu tio agricultor pensa que sabe qual é o melhor arroz aqui da região, e discute política com quem não percebe nada daquilo. Só sabe insultar, e as queixas são frequentes. Os únicos que "se aproveitam" são mesmo os meus primos que estão longe e que eu só vejo uma vez por ano. Agora imaginem-me inserida numa família destas, tendo que fingir que gosto muito de todos e que não sei as manhas de cada um. Mas como disse inicialmente, tenho uma família. E isso é algo que nem todos têm.

Os Entrevistados - Hook Line

Acho o Hook Line um poço de interesse e mistério. Sempre pensei que a A. tivesse mais idade, porque escreve realmente bem, e nota-se a maturidade com que enfrenta os devaneios/situações do dia-a-dia. Não percam esta interessante entrevista, e cliquem em Ler Mais.